A revolução digital trouxe o maior meio de comunicação que a humanidade já conheceu: a internet. Por meio dela, as pessoas conseguem trocar informações em tempo real, emitir opiniões, pensamentos e se expressar das mais diferentes maneiras. A internet é o principal mecanismo, nos dias de hoje, para o exercício da liberdade de expressão.
O conceito de liberdade de expressão é extremamente abrangente e tem diversas implicações: desde um cidadão expor sua opinião; um político, sua ideologia; um artista, sua arte; um jornalista, sua investigação, e por aí vai. Além de garantir a expressão, o direito também se refere ao amplo acesso à informação a partir de diferentes e variadas fontes, dentro de um ambiente democrático, que garanta as liberdades de expressão e de imprensa. A nossa Constituição traz a garantia da liberdade de pensamento, expressão e/ou manifestação expressamente: o inciso IV, do artigo 5º, afirma que "é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" – já trazendo o primeiro limite à tal liberdade que é o anonimato-, e, continua, no inciso IX, que garante ser "livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença". Já tratamos, nesta coluna (veja aqui), sobre a liberdade de expressão no âmbito do Facebook, quando esta rede social apagou posts que não correspondiam às políticas da empresa. Mas nessa ocasião discutimos a legitimidade de uma empresa privada de censurar cidadãos – algo que, como vimos acima, a própria Constituição proíbe - seja a censura pelo Estado, seja por agentes privados. Hoje, queremos trazer a discussão para o nível pessoal e continuar o debate sobre a possibilidade de limitação à liberdade de expressão em favor de outros direitos. Até onde vai a liberdade de expressão? Afinal, qual a extensão da nossa liberdade de expressão enquanto cidadãos? Como lidar com casos como de certos influenciadores digitais que demonstram suas opiniões em detrimento de pessoas do sexo oposto? Bom, para começar, sempre repetimos o jargão "o seu direito termina quando começa o direito do outro", porque acreditamos ser um bom parâmetro. E quais direitos, nestes casos, estão em jogo? Se, de um lado, temos a liberdade de expressão, do outro podemos ter a dignidade da pessoa humana, o direito à vida privada, à imagem e à honra. Com essa contraposição fica mais fácil perceber que a liberdade de expressão, apesar de fundamental e importantíssima como meio de garantia e desenvolvimento da nossa democracia, não pode ser utilizada como desculpa para prática de crimes e atividades ilícitas – como é o caso dos discursos que incitam a violência contra à mulher, dos discursos de ódio contra minorias, da difamação, calúnia e injúria e até discursos de incentivo ao terrorismo. A questão é que temos a liberdade de nos expressar e ninguém poderá te proibir de fazer antes que você publique. No entanto, as garantias que a nossa Constituição nos traz servem para responsabilizar aqueles que ultrapassaram os limites da liberdade de expressão. Os indivíduos podem, e devem, ser responsabilizados pela prática de atividades ilícitas e não podem se esconder atrás da bandeira da liberdade de expressão. Atualmente, vivemos no mundo cada vez mais impessoal, em que as pessoas se utilizam das redes sociais para falar o que pensam, acreditando que estão protegidas atrás de seus computadores e celulares. Assim, alguém simplesmente pode postar um discurso de ódio e simplesmente desligar o computador ou colocar seu celular no “modo avião”, não tendo que encarar diretamente e pessoalmente a repercussão dos seus atos, o que aumentou os casos de discriminação e ofensas nos últimos anos. No entanto, é importante lembrar que a responsabilização não é automática - até para que um direito tão essencial para uma democracia não seja diminuído sem razão. Para que alguém seja responsabilizado, é necessário denunciar e levar o caso a um juiz, para que ele analise o caso concreto e, sob o prisma da proporcionalidade, decida qual direito deve prevalecer. Para além do direito, temos as boas maneiras, a educação e reputação. Em tempos de internet, em que as notícias correm, as pessoas têm respondido com twittaços, intervenções nas páginas e até boicotes. Quanto melhor as pessoas conhecerem toda abrangência da liberdade de expressão, mais fácil será de identificar uma violação, mais fácil será de não violar e mais fácil será de conviver em sociedade em tempos digitais. Fonte: Felipe Costa Rodrigues Neves e Isabel Cortellini
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Pertencente à família das oleaginosas, essa fruta tem mostrado uma importante fonte de fibras e gorduras boas (assim como o ômega 3 encontrado em peixes e frutos do mar).
Por causa do seu alto valor nutricional, muitos nutricionistas têm indicado o seu consumo regular como parte da dieta. Segundo alguns estudos, usuários que consomem amêndoas até cinco vezes por semana têm um risco de ataque cardíaco reduzido em até 50%. Um dos motivos por trás desse resultado pode estar relacionado à quantidade de vitamina E presente na oleaginosa, que atua como um poderoso antioxidante, combatendo a ação dos radicais livres (moléculas instáveis que causam danos às células do corpo humano). Reduz o colesterol ruim Também conhecido como LDL, o “colesterol ruim” carrega as partículas de colesterol do fígado para a corrente sanguínea, podendo provocar o entupimento de veias e artérias, levando ao infarto ou acidente vascular cerebral. Por ser uma boa fonte de gorduras monoinsaturadas e poliinsaturadas, as amêndoas faz uma limpeza nos vasos, o que acaba sendo bastante interessante para quem busca por uma maior qualidade de vida. Outro benefício da amêndoa é ajudar a tratar a osteoporose, porque a amêndoa é um alimento muito rico em cálcio e magnésio, que ajuda a manter a saúde dos ossos. Mais benefícios da amêndoa incluem:
Além da amêndoa, o leite de amêndoas é uma boa alternativa para substituir o leite de vaca, especialmente para quem tem intolerância à lactose ou alergia à proteína do leite da vaca. A amêndoa também pode ser usada para fazer óleo de amêndoas doces que é um ótimo hidratante para a pele. Veja algumas orientações do que fazer para recuperar. Desde o ano passado, os golpistas virtuais têm aproveitado de uma distração das pessoas para roubar algo que para muita gente se tornou de uso essencial: o Whatsapp. Você acaba clicando em algum link sem querer e percebe que sua conta no Whatsapp foi clonada. Isso acontece com muitas pessoas, inclusive neste momento de pandemia do novo coronavírus, ao receber mensagens que confundem.
Por conta disso, a própria plataforma divulgou os passos que devem ser seguidos depois de ter a conta clonada ou roubada por cibercriminosos. As informações são oficiais, então o método deve ser seguido sempre à risca quando acabar acontecendo com você. A primeira ação é pedir a verificação da conta via SMS (mensagem de texto tradicional). Depois disso, reinstale o WhatsApp, entre com seu número de telefone e confirme o código de seis dígitos que você receber via SMS. Dessa forma, qualquer indivíduo que usar sua conta será desconectado automaticamente. Não passe este código a ninguém que te peça. Outro ponto importante é avisar amigos e a família. Muitos golpistas usam sua lista de contatos para solicitar informações sigilosas e pedir depósitos em dinheiro. Se sua conta for violada, entre em contato com pessoas próximas para que ninguém possa se passar por você. Depois de avisar familiares e amigos, o caminho é falar com a equipe de atendimento do WhatsApp. Mande um e-mail para [email protected]. O e-mail pode ser enviado em português e no assunto deve conter informações como “Conta clonada/roubada” junto com o número do seu celular em formato internacional (+55 XX…). Exemplo: Conta roubada / +55 11 01234-5678. Reforce a segurança Uma medida que pode ser tomada, antes de passar por estes apuros e até mesmo para evitá-los, é ativar a confirmação em duas etapas. Este é um recurso opcional que, ao ser ativado, exige um PIN de seis dígitos de verificação, se houver uma tentativa de entrada no seu número de WhatsApp. Esse código, assim como o SMS do WhatsApp, não deve ser compartilhado com ninguém. Para ativar esta opção basta seguir este caminho: Configurações (Android) / Ajustes (iOS) > Conta > Confirmação em duas etapas > ATIVAR. Você também pode colocar um e-mail para receber o PIN, caso o esqueça, mas, mais uma vez, nunca compartilhe este código se for solicitado por terceiros, você pode acabar passando para um golpista. Em caso de tentativa de roubo de conta, o WhatsApp garante que suas conversas anteriores não serão vistas pelos invasores, graças à criptografia de ponta a ponta do aplicativo, que não é comprometida. Para mais informações oficiais sobre contas de Whatsapp roubadas, clique aqui e se informe pelo site oficial da plataforma. Por ricmais.com.br |
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