O importante é viver sempre bem. Viver de acordo com o que a vida nos oferece.
Mas, existe uma doença mental que se torna invisível na adolescência, porque os jovens não foram preparados para a passagem de criança para a adolescência. Os pais, até hoje não dão atenção nessa passagem da idade de uma criança passar para a vida de adolescente, as pessoas viveriam bem melhor do que vivem hoje, nessa situação me baseio muito por mim, eu não tive orientação para nada, os meus pais souberam me pôr no mundo, eu fui o caçula, eu tinha três irmãs e um irmão, mais velho que eu e o meus pais pensavam somente neles. Quando eu nasci, não fui bem recebido, segundo fiquei sabendo quando a minha mãe percebeu que estava grávida, ela entrou em desespero (até aí eu entendi), e me entregou para uma amiga vizinha para me criar. Nem o leite dela, ela me deu e dona Celeste ficou em papos de aranha, tentava todo tipo de leite e eu nada de aceitar. Nós morávamos em São Paulo na Rua José de Alencar, no Braz, era uma vila de trinta casas que pertencia aos meus avós maternos e os meu pais moravam na casa que dava de frente para a rua, e ao lado tinha um portão grande de madeira que era a entrada da vila de casas, já entendia e vivia só com os meus pais, depois quando que cresci fiquei sabendo pelo meus irmãos Wilma, Antonietta e Miguel que viviam na cidade Ribeirão Preto com a minha tia Antonietta, casada com Miguel, que tinha uma fábrica de móveis em Ribeirão Preto. Miguel era muito trabalhador, era marceneiro, um homem que teve uma juventude e uma fase adulta com muitas mulheres, era muito mulherengo, ele vivia na zona do meretrício todas as noites e adquiriu muitas doenças venéreas, e casou-se com Antonietta, logicamente não puderam ter filhos por sua causa e hoje sou um homem feliz e totalmente realizado. Mas, cresci e tive uma infância difícil e não conheci o meu avô materno, Antônio, o meu pai Hiron era um homem bonito, porém braço curto, não gostava de trabalhar, casou-se com a minha mãe porque o meu avô materno disse-lhe que o matava se ele não se casasse com ela, porque ela estava grávida; tiveram o primeiro filho e puseram o nome de Florêncio Lopes, viveu dois dias e veio a óbito, e depois veio a minha irmã mais velha que está viva até hoje com o nome de Vilma, depois veio Antonieta, depois Miguel, Odília e eu. Eu cresci separado de todos como já disse, Vilma, Antonieta vieram morar em Ribeirão Preto com a tia Antonietta, que criou com muito carinho as duas meninas. Minha mãe e o meu pai viviam sozinhos e ele era muito safado, não era muito de trabalhar e Joana tinha que se virar vendendo roupas e lavando roupas também, e era feliz, porque amava aquele homem, e lutava muito para manter e sustentar o seu amor que era o seu marido, que continuava a não trabalhar e andava na moda, na época, onde a bengala era o “it” principal na aparência de um homem. Aí, a minha mãe ficou grávida, era um menino que deram o nome de Miguel, em homenagem ao marido da tia Antonietta e depois de alguns meses eu nasci e me deram o nome de Florêncio em homenagem ao meu avô paterno. Assim, vivi desde pequeno trabalhando para ajudar no sustento da família, eu e Odília crescemos juntos, a nossa diferença de idade, é de três anos e desde pequeno lutei muito. Tive um acidente de bicicleta e os médicos me proibiram de pegar peso e mesmo assim tive que trabalhar vendendo tomates, peras, laranjas. Miguel, o meu irmão, fingia que trabalhava, tudo que eu fazia ele dizia para os meus pais que era ele, eu tinha que entregar o dinheiro a ele se não eu apanhava, ele ficava com o que queria e ia se divertir. Casou-se e não durou muito tempo com o casamento, teve muitos filhos com diversas mulheres da vida e morreu na miséria. As minhas irmãs ainda continuam vivas Vilma e Antonieta e já foram internadas com Alzheimer e a minha irmã Odília mora em Ribeirão Preto, é viúva, nos separamos algum tempo quando eu fui morar para fora, mas estamos sempre juntos, eu tenho muito orgulho de tê-la como minha querida irmã e sei que ela tem o mesmo por mim. Terminando, eu quero esclarecer porque escrevi isso hoje: Não pense que é um desabafo é porque eu tenho muito orgulho de estar bem casado, tenho filhos com a minha esposa Nilza e somos felizes e quero dizer a todos que tenho orgulho da minha vida, da minha irmã Odília e de minha esposa Nilza. Abraços Clique aqui para editar
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Novembro 2024
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