Escrito por Cezar Augusto BatistaEm três dias reli a 97ª edição/2017 – 446 páginas da consagrada obra “Cem anos de solidão” do Nobel Gabriel Garcia Márques, que eu lera quando bem jovem, provavelmente a 1ª edição/1967. Sem dúvidas é um trabalho minucioso, admirável do ponto de vista da criatividade e da capacidade do autor de narrar tantos fatos com tantos personagens e tantos detalhes. E além dessa, publicou mais 18 obras literárias, 05 jornalísticas e 05 infanto-juvenis.
Longe de mim, querer passar por crítico literário. Apenas gosto de comentar alguns livros por puro prazer e também para que alguns leitores confrontem a sua interpretação com a minha, caso desejem. Um trabalho fantástico onde Gabriel Garcia Márques aborda muitos aspectos do cotidiano através de gerações de uma família, mostrando que a vida é formada por ciclos repetitivos. Para se ter ideia exata, obrigatoriamente tem que ler o livro todo e com atenção, o que é um verdadeiro deleite. Ressalte-se o humor em várias passagens, o que considero pertinente aos grandes escritores. Uma observação que me sinto obrigado a fazer, com referência a esse romance colombiano de acordo com a catalogação oficial, é quanto a alguns termos de baixo calão utilizados e que desconheço se consequência ou não da tradução e que para mim não constitui um problema devido à liberdade de criação e de escrita e, devidamente, encaixados na narrativa, mas alguns podem considerar que não cabem pelos nomes e premiações do autor e da obra. Também há muitas mortes das mais diversas maneiras como: fuzilamentos, picadinho de criança, decapitação, etc, o que não tornou a obra pesada, nem desagradável e, muito menos a desvalorizou. Cito três parágrafos, dois juntos e um isolado, pelo valor da ideia neles contida, a fim de que pensem se são as próprias personagens (?!), se são os “modelos” que o escritor escolheu, ou se foi o próprio narrador que afirmou. 1) Alfonso meteu um maço de páginas nos bolsos, que andavam sempre cheios de recortes de jornais e manuais de ofícios estranhos, e numa noite os perdeu na casa das mocinhas que se deitavam com eles por fome. Quando o avô sábio ficou sabendo, em vez de fazer o tão temido escândalo comentou, morrendo de rir, que aquele era o destino natural da literatura. 2) O mundo terá se fodido de vez – disse então – no dia em que os homens viajarem de primeira classe e a literatura no vagão de carga.
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Escrito por Cezar Augusto BatistaTerminei de ler o "Sem meias palavras - história básica do cristianismo", e o apreciei dadas a desenvoltura do tema e os toques satíricos. Fica evidenciada sua grande cultura geral.
Mesmo não concordando, plenamente, com suas teses, apesar de não ter lido ou estudado muito sobre o assunto, considero um livro de suma importância do ponto de vista histórico-religioso, trazendo, também, aspectos sócio-econômicos e algumas curiosidades dos tempos de Jesus. Além do que, fruto de sua profunda e longa pesquisa, é uma obra enriquecedora e útil como fonte para quem desejar conhecer mais e buscar fundamentos contrários ou a favor da sua dissertação, como você mesmo diz no trabalho. É uma pena termos tanta dificuldade para publicarmos e distribuirmos nossos livros em larga escala, pois tenho certeza de que este seu título seria alvo de grande e selecionado público, trazendo muita polêmica e luz sobre o assunto. Escrito por Cezar Augusto BatistaOdete, enfermeira-padrão, cuidadora de corpos físicos com o carinho que conhecemos da maioria dessa categoria profissional, depois cursou e estudou Filosofia e, com sensibilidade e inteligência, passou a nos brindar com a sua literatura.
Trata-se de um profundo trabalho de pesquisa virtual, em bibliotecas e, mais uma vez, visitando locais correlacionados com os fatos narrados. Na obra a autora aborda de forma objetiva o progresso do Pensamento, ou seja: mitológico, religioso e científico, bem como a teoria da evolução. Ressalta a importância de Martin Luter (Martinho Lutero) para a abertura de novos caminhos religiosos, com isso trazendo, claro, significativas mudanças sociais e, mesmo, econômicas. Apresenta-nos original conexão entre os trabalhos de Charles Darwin, Allan Kardec e Martinho Lutero. Ilustra todo o livro, buscando opiniões de reconhecidos autores, inclusive quando aborda o momento de pandemia pelo qual passamos, assim como o adorna com várias fotos. Entendemos que os pontos de vista e as interessantes narrativas históricas sobre o Brasil e o mundo, convergem para um objetivo maior, o mais buscado no trabalho, que é o inter-relacionamento com a escravatura, a comercialização mundial de seres humanos e seus reflexos negativos que, tristemente, perduram até os nossos dias. A obra, em comento, além de prazerosa sua leitura, nos proporciona valiosos ensinamentos, sendo útil para estudantes, historiadores e outros pesquisadores. Cezar Augusto Batista Membro Efetivo da Academia Ribeirãopretana de Letras – Cadeira nº 29 Escrito por Cezar Augusto BatistaEm 2019 publiquei um Ensaio literário de título “O pecado oculto", no qual abordo o sentimento da inveja sobre vários pontos de vista. Para escrevê-lo, fora as minhas vivência e observação procurei ler bastante sobre o assunto. Dos livros que li, cito adiante três deles, dos quais fiz algumas observações que considerei interessantes e que trago para vocês.
“INVEJA” - de Joseph Epstein Analisa o sentimento que intitula o livro, adentrando a várias nuances que ele pode apresentar. Compara-o com ciúme, ressentimento e outros, sempre de uma forma satírica e bem humorada. Importante a sua abordagem sobre a vida dos judeus, deixando a interrogação de, até que ponto, a sua perseguição deveu-se à inveja que outros povos tinham do seu progresso, principalmente material, e hoje tecnológico e científico. Quero destacar, também, a coragem do autor em se expor como, vez ou outra, não imune à inveja. “INVEJA – o inimigo interior”, de Bob Sorge Tenho lido livros sobre a inveja, que me emprestam ou compro. A princípio para me ajudarem a escrever a respeito, agora, também pelo prazer de aprender e me conhecer melhor. Este trabalho é digno de louvor, principalmente, pela coragem do autor, pastor protestante norte-americano, em revelar as suas fraquezas contando casos pessoais e das relações entre igrejas da mesma religião, onde em muitas oportunidades imperam a competição, o ciúme e até a inveja, segundo o próprio. Mesmo não sendo leitor da Bíblia, e considerar grande o número de citações, foi-me gratificante a leitura. Fez-me bem. E mais uma vez, consiste em um chamado para a importância do autoconhecimento, conforme dito no livro “Ame-se” (de minha autoria) em outras palavras, para tentarmos desenvolver nossas virtudes e auxiliar o próximo a fazê-lo, bem como procurarmos dizimar os nossos vícios, também colaborando com o próximo para combater os seus. “INVEJA” - de Anna Godbersen Belo romance, apesar de “água com açúcar” para o meu gosto, lançado no Brasil em 2012 e que se desenrola no início do século XX (1900), narrando a vida dos aristocratas de Nova Iorque, bem como da classe dos, hoje denominados, emergentes ou novos ricos. Tudo isto em um enredo bem tramado. Algo que me chamou a atenção é que, já naquela época, perto dos hotéis litorâneos em Miami Beach, havia fiscais do decoro que aceitavam propina para não “enxergarem”! O final é, até certo ponto, surpreendente e um pouco menos “final feliz” como das novelas televisivas. Penso, também, que um dos títulos: “Hipocrisia ou Dissimulação ou Frivolidades” cairia melhor. Escrito por Cezar Augusto BatistaImportante biografia de José Padilla Bravos, jornalista, escritor, ativista político e cultural, funcionário público estadual, entre outras atividades, conhecido por José Arnaldo, nascido na cidade de Avaí, SP, no ano de 1922, e falecido no dia 15.08.1999, na cidade de Marília, SP. O destaque da obra vai para o papel da Força Expedicionária Brasileira – FEB na 2ª Guerra Mundial, da qual José Arnaldo participou como Cabo do Exército e narrou, nos mínimos detalhes, as batalhas em que se viu envolvido, em um Diário incorporado a esta. Uma situação que me chamou a atenção foi a diferença de tratamento recebido entre os Batalhões. Até na guerra há as preferências, as discriminações, os protecionismos. Isso torna a guerra ainda mais triste e selvagem. Este livro do, também, jornalista Cláudio Amaral em colaboração com a sua esposa Sueli Bravos Amaral, filha do biografado, que hoje comentamos, possui grande valor histórico e documental, indicado para interessados em biografias, histórias bélicas, no desenvolvimento urbano de Marília e região, enfim para aqueles que apreciam a leitura de modo geral, dadas a naturalidade da escrita, aos fatos curiosos e bons exemplos morais apresentados. Escrito por Maria Aparecida PereiraO Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo, celebrado em 2 de abril, foi instituído em 2007 pelas Nações Unidas. Desde então, tem sido uma ocasião para destacar e promover a conscientização sobre todos os aspectos do Transtorno do Espectro do Autismo (TEA). Seu objetivo é disseminar informações para o público em geral, com a intenção de reduzir a discriminação e o preconceito que afetam as pessoas com esse transtorno.
O autismo é uma condição que afeta o desenvolvimento da linguagem, a comunicação, a interação social e o comportamento das crianças. É crucial que os pais estejam atentos, uma vez que os sinais do TEA costumam aparecer na infância e persistir na adolescência e na vida adulta, manifestando-se na maioria dos casos antes dos 5 anos de idade, é importante compreender que cada criança é única, e o autismo se manifesta de maneira diferente em cada uma delas. Pesquisas realizadas pelo Centro de Controle e Prevenção de Doenças mostram que o autismo afeta ambos os sexos e todas as etnias, embora seja mais comum em pessoas do sexo masculino. Apesar de não ter cura e suas causas ainda não serem totalmente compreendidas, o autismo pode ser tratado e gerenciado, permitindo que a pessoa afetada se adapte ao convívio social. Infelizmente, as pessoas com autismo enfrentam discriminação e obstáculos em vários setores da sociedade, incluindo saúde, assistência social, educação e emprego. É fundamental que indivíduos autistas, suas famílias e cuidadores tenham acesso a informações personalizadas, orientação e apoio para superar esses desafios. Além disso, é necessário oferecer oportunidades para que possam desenvolver suas habilidades, explorar seus interesses e construir relacionamentos significativos, contribuindo assim para uma vida plena em que as diferenças sejam valorizadas e a compreensão seja promovida, tornando o mundo um lugar mais inclusivo para todos. Escrito por Cezar Augusto BatistaExcelente livro. Extrapolando, em muito, o aspecto biográfico dessa importante personagem, onde mostra seu dinamismo, sua visão de futuro, sonhando e realizando os seus sonhos, não pretendendo o bem apenas para si e os seus, mas para toda a comunidade, bem como revela fatos da História do Brasil, História geral e História da Economia. Evidencia como tudo começou em nosso país, e continua, nos campos político, econômico e social, com todos os descasos, desmandos e malversação do dinheiro público, e ressalta várias vezes a importância da boa Educação no desenvolvimento das pessoas, da sociedade e, consequentemente, de um país.
Apesar de pouquíssima instrução, Delmiro Gouveia, vislumbrava oportunidades e negociava como poucos. Mesmo com alguns exageros em seu comportamento, fruto do meio em que cresceu e viveu a maior parte da vida, bonita e interessante a passagem em que, havendo maltratado um sobrinho, e por essa razão perdendo a consideração de velho amigo que presenciara o ato, retratou-se, desculpando-se e refazendo a amizade. Com essa atitude, demonstrou possuir bom caráter, pois poucos são capazes desse gesto. Embora a obra traga dados numéricos e estatísticos imprescindíveis ao bom entendimento, é gostoso de ler e, em algumas passagens, parece que estamos lendo um romance, o que nos convida a ir até o final sem interrupções. Escrito por Cezar Augusto BatistaCom capa baseada na pintura de 1905 – os trabalhadores italianos em greve, de Giuseppe Pelizza da Volpedo (28/07/1868 – 14/06/1907) – o texto lembrou-me alguns livros do famoso escritor russo Fiódor Dostoiévski (11/11/1821 – 09/02/1881).
Entretanto, trata-se de romance francês do grande Émile Zola (12/04/1840 – 29/09/1901), onde a conjuntura mais explorada é a luta desigual entre o capital e o trabalho. O autor faleceu há mais de cento e treze anos, e ainda vemos, principalmente nos países subdesenvolvidos, muitos trabalhadores exercendo suas atividades em regime de escravidão, inclusive menores de idade. De vez em quando recebemos notícias de crianças brasileiras trabalhando como adultos e em condições desumanas. Aborda, não profundamente, o trabalho e a importância da Internacional Socialista, associação de lideranças sindicais e ativistas socialistas, fundada em 1861 e funcionando até 1871, depois de 1889 a 1916 e de 1919 em diante. No Brasil, um membro dela que se destacou foi o engenheiro Leonel de Moura Brizola, ex-governador do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro. Outro ponto chamativo da minha atenção foi o fato de que já naquela época as mulheres, por extrema necessidade, trabalhavam como e junto aos homens nas minas de carvão, da região de Lille, na França. A vida sexual, comentada de há muito tempo como iniciada cada vez mais cedo, já era assim naqueles dias, com a grande diferença de que, mesmo sem serem casadas, a maioria das mulheres guardavam o respeito pelos amantes. Livro muito bom, tido como a obra-prima de Zola, para quem aprecia a leitura e para quem gosta de escrever. Estes deslancharão ou aposentarão, de vez, a pena. Escrito por Silvio FreeMinder.Está faltando energia aí? Não consegue levantar-se do sofá, mesmo com uma lista enorme de coisas a fazer? Muitas coisas dependem de você mas, o seu corpo não responde, sua mente desligou e a única coisa que você pensa é: Estou na reserva, preciso economizar energia! Então volta para o sofá…
Isso seria normal se após uma atividade física intensa de um dia corrido ou mesmo de uma semana abarrotada de atividades extras, o seu corpo e sua mente pedissem para você desacelerar e descansar um pouquinho, afinal nada como um dia após o outro com uma boa noite de sono no meio! Mas… se isso acontece sempre, sem um motivo aparente, sem excesso de trabalho ou atividades extras, então isso é um sinal de alerta importante para você… Isso não é normal, é um sintoma. Preguiça é uma satisfação momentânea mas no fundo ela drena toda a sua vontade de fazer as coisas. Preguiça é cansar antes de fazer, e isso é muito esquisito. Entendendo os fundamentos O seu sistema mental é o problema e ele tem como base três fundamentos: sistema inconsciente, sistema consciente e hábitos. Entenda um ponto muito importante: quanto mais baixa a sua energia, mais isso vai te fazer falta ou por outro lado, quanto menos você tem alguma coisa, mais ela vai te fazer falta em algum momento. Exemplo: você não fala inglês e viaja para os EUA. Agora veja como o seu cérebro trabalha com esta informação de escassez em outro exemplo: se você estiver sentindo frio, ele percebe que você está perdendo calor para o ambiente e isso não é adequado, ou seja, prejudicial para você. O cérebro reage e faz você sentir muito frio, para você se proteger e preservar o calor que ainda resta. Inconsciente Essa reação de defesa é automática, inconsciente dentro de sua mente. Agora se você anda se arrastando para a vida, sem energia para nada, não consegue por exemplo cuidar da saúde, não consegue dormir direito, não consegue se alimentar adequadamente, é lógico que a sua energia ficará tão baixa que isso é um alerta para o seu cérebro e ele concorda com você, mantendo seu estado letárgico justamente para economizar energia. Quanto mais baixo o seu nível de energia, mais preguiça você sente. Consciente Esse fundamento é mais fácil de entender, pois você está consciente das suas ações. Em todas as coisas que você faz, uma parte delas, você não entende o motivo de estar fazendo aquilo, pois não gosta muito do que sente. Por exemplo, ir para o trabalho e executar uma tarefa maçante ou chegar em casa e ter muitas tarefas não agradáveis para fazer. Quando esse pensamento é construído, o seu cérebro entende que você não quer fazer aquilo: “não faz sentido fazer aquilo que não faz sentido”. Ele entra em ação para te salvar e adicionar uma pitada de preguiça. Essa intervenção é para fazer você economizar energia para as tarefas que realmente importam, aquelas que trazem mais prazer como recompensa. Mas estas tarefas que “importam para você” podem não te levar a lugar algum. Hábitos De todas as suas escolhas diárias, 60% delas não foi você quem realmente escolheu, foram os seus hábitos internalizados. O que você come no café da manhã, no almoço e no jantar são padrões mentais que se repetem pois eles trazem sempre a mesma recompensa positiva quando executados. As compras no supermercado também estão ligadas a esses padrões, o seu guarda roupa também, de certa forma tudo foi executado por você pela recompensa que traz. Sempre que você fizer qualquer coisa contra esses padrões mentais, consumirá muita, mas muita energia. Alguns exemplos: ler um livro que não goste, evitar comer algo delicioso, mudança na rotina de sono ou trabalhar por dinheiro somente. Se continuar insistindo por um caminho e no final dele existe um prêmio incrível por tanto esforço, então foi válido todo o processo, por exemplo fazer uma graduação. Por outro lado, se nunca existe um prêmio, não faz sentido continuar desperdiçando energia e lógico continuar desperdiçando também algo tão valioso: o seu tempo! Resumindo 1. Para aproveitar esta maravilha que é o planeta Terra, ou seja fazer com que a vida aconteça, é necessário energia. 2. Modo inconsciente de energia: o cérebro dispara mecanismos para que você poupe a pouca energia que ainda tem. Para isto adiciona preguiça no processo. 3. Modo consciente de energia: “não faz sentido continuar fazendo o que não faz sentido”, então o cérebro adiciona uma pitada de preguiça para você poupar energia. 4. Hábitos: 60% das suas escolhas diárias não foi você quem realizou, foram os seus padrões mentais. Sempre que você fizer qualquer coisa contra esses padrões mentais, consumirá muita, mas muita energia. Continuar insistindo, somente pela força do hábito e sem um objetivo a longo prazo, drenará a sua energia constantemente. Aqui novamente seu cérebro adiciona um pá de preguiça para te poupar. Escrito por Florêncio Antônio Lopes
Caridade é escutar uma pessoa que está tendo a necessidade de ser escutada, ao fazer isto, nem poderá imaginar o quanto está aprendendo, porque em grande parte poderá se corrigir para não cair na mesma situação e a outra parte em aprender para não cair no mesmo erro. Observe que mesmo escutando, prestará uma caridade para aquela pessoa que está desabafando e está prestando caridade a você porque está aprendendo muitas coisas que nunca poderia imaginar. Caridade é quando uma pessoa chora porque foi humilhada, pare o que está fazendo e dê a sua compreensão, o seu respeito pela dor daquele ser que está ali chorando. A sua solidariedade, sem aumentar a dor e sim aliviando, desenvolverá um lindo papel o de evitar o ódio e dar condições, inclusive, que as duas partes venham a se entender. Estes impulsos nobres e generosos existem dentro de si, é só dar a grande oportunidade a si mesmo. Nós carregamos a caridade sempre conosco porque ela é uma partícula do amor que nós temos pela nossa própria vida. Quando sabemos que uma pessoa sofre, pegamos o “Magistralem Speculum”, colocamos a mão esquerda e pedimos com todo fervor a purificação desta pessoa; depois de cinco minutos, colocamos a mão direita e abrimos o Recanto e colocando a pessoa que está sofrendo em sua companhia e do companheiro (a) espiritual, porque estamos desejando um pensamento de amor e de conforto que lhe enviamos. Isso também é uma caridade. A caridade sempre é nobre, quando estamos orientando pessoas, ensinando a elas o caminho da verdade e procurando mostrar os seus defeitos sem ferir os seus brios e encaminhando-as para o caminho da luz, da verdade e para o bem. Nunca fale: “Como gostaria de praticar a caridade, mas ganho tão pouco que não tenho condições nenhuma de praticá-la, um dia chegarei lá”. A caridade é ter paciência consigo e com as pessoas que o rodeiam e que estão próximas de você de alguma forma. A caridade, afirmamos, não é só matar a sede e a fome de alguém, caridade é saber escutar o ser humano que está ali a sofrer e que quer desabafar, dê a sua mão, escute com carinho e não o interrompa, deixe que ele fale até esgotar, você irá sentir-se bem, maravilhoso será o momento em que a pessoa levanta a cabeça e olha para você, chorando e rindo, se achando uma pessoa boba e até certo ponto fútil. Pois, naquele instante, em volta de ambos, tem odores suaves de rosas, jasmim etc., em razão de que “não é só da mão que sai à esmola, mas também do coração”. Todos nós podemos praticar a caridade, até mesmo os mais humildes pedintes, sim, o mendigo, talvez esteja ali sem falar frases extensas e só um “Deus lhe pague”. Na sua própria humildade, a sua história até aquele momento, como pedinte, passou por muitos momentos tristes e alegres, e se propuser a escutar as suas histórias, elas são de grandes ensinamentos, a maior parte deles não tem grandes revoltas, uma vez que sabem que desanimaram, quando estiveram perante um trauma forte de sua vida, deixaram-se vencer pelo medo ou pelo preconceito, mas, com certeza, irão lhe aconselhar para não desanimar porque o desânimo é só para as pessoas inferiores que não têm religião. Dado que muitos mendigos são pobres pedintes, na verdade, são nobres sim de espírito. Por ser pedinte, sabe prestar a caridade não só para alguns e sim para uma comunidade. É que as pessoas olham para estes pedintes com o olhar cansado, cheio de preocupações profissionais, financeiras, amorosas e familiares, que não observam a pessoa que está ali, pedindo e agradecendo sempre em nome de Deus. Porquanto naquele momento, este pedinte está ajudando a humanidade com pensamentos muito puros e poderá dar conselhos sábios. E você pode ter pensamentos amistosos e desejar um bem-estar a todos os seus vizinhos, em particular àqueles em que ficou sabendo que têm um membro de sua família doente ou de vizinhos que não estão bem conjugalmente, de outros ainda que tenham parentes drogados, deseja para todos terem um boa noite e que tudo se resolva bem. E ao amanhecer, deseja um bom dia e que todos possam alcançar realmente o que têm merecimento. Isso é caridade, o importante é que ninguém venha, a saber, dessa caridade, só Deus e você. Nunca pratique a caridade querendo aparecer social e politicamente, isto não é caridade e sim abuso, para que você alcance o sucesso. A caridade é simples, não irá fazer nada de extraordinário, irá apenas, no bem da verdade, ser útil a si mesmo uma vez que a caridade é a maior e melhor prece, ela é a oração do mundo, todos ficam bem, quem a faz e quem a recebe. Devemos amar e sermos justos. Vamos procurar as necessidades de todos, que são as nossas também, nesse caso teremos a real capacidade de amar. “Amar a si e ao próximo, é ajudar o próximo a lhe amar. Saúde em sua vida e lutar para que o próximo venha também a ter saúde. Evolução espiritual em sua vida e ensinar ao próximo a ter a mesma evolução Evolução material em sua vida e ajudar para que o próximo a tenha também. Justiça em sua vida e ensinar que o próximo também a tenha. Harmonia em sua vida e ensinar ao próximo que também a tenha. Fartura em sua vida e ajudar ao próximo que também a tenha”. Nosso endereço: Amor Entre os Povos, Rua Mariana Junqueira, 1205 – centro – Ribeirão Preto - SP, fone: 16 99384-5596. Abraços |
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