Novembro 2024
Nossa entrevistada Gislaine Miléo Krubniki, é formada em Administração de Empresas, pela UNAERP, com especialização em Controle e Finanças, pela USP e Ceramista. Mãe de Raulo (in memoriam) e Ruan.
A inspiração de Gislaine de ser Ceramista veio após perder seu filho Raulo num acidente de carro.
"Após ter trabalhado por 30 anos no Controle de Finanças de uma empresa de atacado de cereais, sempre fechada em um escritório, a perda do meu filho Raulo me levou a buscar um novo sentido para minha vida. Vendi minha parte na empresa e, sem saber exatamente o que fazer, fiquei em casa durante os dois anos de pandemia. Decidi usar esse tempo para estudar e explorei áreas como TI, Inteligência Artificial e Programação, na tentativa de me redescobrir e encontrar uma nova colocação no mercado. No entanto, mesmo com o luto e o isolamento da pandemia, senti que minha vida precisava de cor; parecia tudo muito cinza. Resolvi então buscar a arte, algo que pudesse trazer mais leveza e significado. Fiz uma lista de atividades artísticas, e a primeira era a cerâmica. Procurei ateliês, me inscrevi em aulas e segui estudando, inclusive fora de Ribeirão. Passei três anos me dedicando a aprender e criar, me preparando para finalmente produzir minhas próprias peças de cerâmica,” comenta Gislaine.
Ser ceramista é um artesão especializado na criação de objetos de cerâmica, que molda a argila, que podem ser tanto funcionais quanto decorativos.
"A criação de cada peça começa com a seleção cuidadosa da argila, levando em conta sua textura, cor e composição. O ceramista prepara a argila, removendo impurezas e ajustando sua consistência para a modelagem. Diversas técnicas podem ser aplicadas, como modelagem manual, torno, pinch (beliscão), acordelado e uso de placas. Embora seja importante conhecer todas, uma peça pode ser feita com uma ou várias técnicas, dependendo da complexidade e do resultado desejado," explica Gislaine.
Acrescenta que “com as mãos ou auxilio de ferramentas específicas, moldamos a argila, dando forma à peça desejada, pode ser xícaras, pratos, tigelas, vasos e muitos outros utilitários. Durante esse processo, é importante ter um olhar atento aos detalhes, garantindo a precisão das formas e qualidade estética do trabalho”.
De acordo com Gislaine Krubniki, o ceramista idealiza a peça inicialmente por meio de desenhos, explorando diferentes possibilidades para identificar a melhor técnica a ser aplicada. “As peças são confeccionadas com argila de alta temperatura, que é queimada a aproximadamente 1240°C. Esse tipo de cerâmica utiliza uma massa cerâmica especial, preparada para suportar altas temperaturas. A massa cerâmica é composta por argila misturada a diferentes minerais, que são selecionados diretamente da natureza. Esses minerais conferem elasticidade, resistência e durabilidade ao material, permitindo que a peça aguente a alta temperatura sem deformar, além de torná-la mais resistente a riscos e mais receptiva ao esmalte. O esmalte, por sua vez, é uma camada vitrificada aplicada na superfície da peça, oferecendo brilho e proteção ao acabamento final” destaca Gislaine.
Há mais de três anos como ceramista, Gislaine fundou o Instituto Raulo em homenagem ao filho falecido, com o objetivo de continuar seu legado empreendedor e solidário. No Instituto, ela oferece cursos de cerâmica para jovens, vende peças, e mantém uma lojinha com obras de outros artistas que precisam de um espaço para exposição. Gislaine também planeja criar um coworking de cerâmica, onde artistas possam colaborar e aprender uns com os outros. Seu sonho é transformar o Instituto em um centro de artes integradas, aberto a diversas expressões artísticas além da cerâmica, promovendo o crescimento coletivo.
Maiores informações sobre o curso: @ institutoraulo – Rua Sergipe, 385 – Campos Elíseos.
A inspiração de Gislaine de ser Ceramista veio após perder seu filho Raulo num acidente de carro.
"Após ter trabalhado por 30 anos no Controle de Finanças de uma empresa de atacado de cereais, sempre fechada em um escritório, a perda do meu filho Raulo me levou a buscar um novo sentido para minha vida. Vendi minha parte na empresa e, sem saber exatamente o que fazer, fiquei em casa durante os dois anos de pandemia. Decidi usar esse tempo para estudar e explorei áreas como TI, Inteligência Artificial e Programação, na tentativa de me redescobrir e encontrar uma nova colocação no mercado. No entanto, mesmo com o luto e o isolamento da pandemia, senti que minha vida precisava de cor; parecia tudo muito cinza. Resolvi então buscar a arte, algo que pudesse trazer mais leveza e significado. Fiz uma lista de atividades artísticas, e a primeira era a cerâmica. Procurei ateliês, me inscrevi em aulas e segui estudando, inclusive fora de Ribeirão. Passei três anos me dedicando a aprender e criar, me preparando para finalmente produzir minhas próprias peças de cerâmica,” comenta Gislaine.
Ser ceramista é um artesão especializado na criação de objetos de cerâmica, que molda a argila, que podem ser tanto funcionais quanto decorativos.
"A criação de cada peça começa com a seleção cuidadosa da argila, levando em conta sua textura, cor e composição. O ceramista prepara a argila, removendo impurezas e ajustando sua consistência para a modelagem. Diversas técnicas podem ser aplicadas, como modelagem manual, torno, pinch (beliscão), acordelado e uso de placas. Embora seja importante conhecer todas, uma peça pode ser feita com uma ou várias técnicas, dependendo da complexidade e do resultado desejado," explica Gislaine.
Acrescenta que “com as mãos ou auxilio de ferramentas específicas, moldamos a argila, dando forma à peça desejada, pode ser xícaras, pratos, tigelas, vasos e muitos outros utilitários. Durante esse processo, é importante ter um olhar atento aos detalhes, garantindo a precisão das formas e qualidade estética do trabalho”.
De acordo com Gislaine Krubniki, o ceramista idealiza a peça inicialmente por meio de desenhos, explorando diferentes possibilidades para identificar a melhor técnica a ser aplicada. “As peças são confeccionadas com argila de alta temperatura, que é queimada a aproximadamente 1240°C. Esse tipo de cerâmica utiliza uma massa cerâmica especial, preparada para suportar altas temperaturas. A massa cerâmica é composta por argila misturada a diferentes minerais, que são selecionados diretamente da natureza. Esses minerais conferem elasticidade, resistência e durabilidade ao material, permitindo que a peça aguente a alta temperatura sem deformar, além de torná-la mais resistente a riscos e mais receptiva ao esmalte. O esmalte, por sua vez, é uma camada vitrificada aplicada na superfície da peça, oferecendo brilho e proteção ao acabamento final” destaca Gislaine.
Há mais de três anos como ceramista, Gislaine fundou o Instituto Raulo em homenagem ao filho falecido, com o objetivo de continuar seu legado empreendedor e solidário. No Instituto, ela oferece cursos de cerâmica para jovens, vende peças, e mantém uma lojinha com obras de outros artistas que precisam de um espaço para exposição. Gislaine também planeja criar um coworking de cerâmica, onde artistas possam colaborar e aprender uns com os outros. Seu sonho é transformar o Instituto em um centro de artes integradas, aberto a diversas expressões artísticas além da cerâmica, promovendo o crescimento coletivo.
Maiores informações sobre o curso: @ institutoraulo – Rua Sergipe, 385 – Campos Elíseos.