Escrito por Maria Aparecida Pereira
Este ano, ocorrerão eleições municipais em todo o Brasil, abrangendo 5.568 municípios que elegerão prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. O primeiro turno está marcado para 6 de outubro, com o segundo turno previsto para 27 de outubro. Você, caro leitor, atribui a devida importância a essas eleições? A negligência e falta de interesse da população em cobrar suas autoridades locais resultam frequentemente em cidades mal administradas. É indiscutível reconhecer a relevância das eleições, pois todos nós, desde o nascimento até o crescimento, dependemos dos serviços públicos financiados por nossos impostos municipais, seja na cidade natal ou em outra escolhida para buscar oportunidades. Ao avaliarmos a cidade em que vivemos, podemos discernir se ela está bem mantida ou negligenciada, progredindo ou enfrentando carências nos serviços públicos. Nesse contexto, é crucial analisar as gestões municipais anteriores antes de decidirmos nosso voto nas próximas eleições. Independentemente do tamanho, cada município é uma representação em miniatura da estrutura político-administrativa nacional, com a capacidade e autonomia de legislar e organizar sua própria administração. A autonomia em legislar e administrar localmente confere aos prefeitos e vereadores uma importância crucial para a nação. A concessão de serviços públicos de interesse local, incluindo transporte coletivo, essencial para os cidadãos, é responsabilidade dos governantes locais. A eficiência da administração municipal pode ser medida quando esses serviços públicos falham, são mal executados ou inexistem. Setores fundamentais, como saúde, educação e segurança, merecem destaque, exigindo uma análise cuidadosa das ações da administração municipal. É vital questionar se os orçamentos são utilizados adequadamente e se existem parcerias eficazes com os governos estadual e federal. Ao ponderar sobre a satisfação com o prefeito em exercício, incluindo sua postura em relação a quem ele apoiará, e com os atuais vereadores, torna-se crucial indagar se optaríamos por reeleger os mesmos candidatos ou permanecer fiéis aos partidos em que estão inseridos. No que tange aos novos concorrentes, é necessário examinar cuidadosamente seus currículos, históricos, objetivos pessoais e motivações para almejar o cargo em disputa. Para alcançarmos uma gestão eficiente em nossas cidades, é crucial escolher líderes comprometidos com os direitos da população, que coloquem a boa administração pública como prioridade e preparem o terreno para o crescimento e bem-estar das gerações presentes e futuras.
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